quarta-feira, 7 de setembro de 2011

CATEDRAL

No deserto que atravessei



Ninguém me viu passar


Estranho e só


Nem pude ver


Que o céu é maior


Tentei dizer


Mas vi você


Tão longe de chegar


Mas perto de algum lugar






é deserto onde eu te encontrei


Você me viu passar


Correndo só


Nem pude ver


Que o tempo é maior


Olhei pra mim


Me vi assim


Tão perto de chegar


Onde você não está






No silencio uma catedral


Um templo em mim


Onde eu possa ser imortal

mais vai existir

eu sei, vai ter que existir



Vai resistir nosso lugar






Solidão

Quem pode evitar

Te encontro enfim

Meu coração é secular


Sonha e desagua dentro de mim

Amanhã, devagar

Me diz como voltar




Se eu disser,


que foi por amor

Não vou mentir pra mim

Se eu disser


deixa pra depois

não foi sempre assim


Tentei dizer...

mas vi você

tão longe de chegar

Mas perto de algum lugar


domingo, 14 de agosto de 2011

POLITICOS, QUE RACA!

    Não gosto de políticos, odeio políticos e tenho raiva  de quem gosta de políticos, oh raça que não merece nem um oi muito menos um voto, nossa confiança de ser nossos representantes que na verdade não representam nada a não ser desfilares como donos do poder e representantes de seus autos salários que são pagos do nosso bolso.
    Votamos nesses corruptos só pra ver eles fazer o que não devem, em vez de fazer valer o nosso direito, o nosso voto, vão fazer valer os direitos deles, se promoverem e ficar sorrindo da nossa cara e  a população servindo de palhaço.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

REGRESSO AO LAR

  Ai!  Há quantos anos eu parti chorando deste meu saudoso, carioso lar...
foi há vinte?... Há trinta?... nem eu sei já quando!..
Minha velha ama, que me estás fitando, canta-me cantigas para eu me lembrar!...


     Dei voltas ao mundo, dei volta a vida... só achei enganos, decepções, pesar... oh! A ingénua alma  tão desiludida! Minha velha velha ama, com a voz dorida, canta-me cantigas de me adormecer.


    Trago de armagura o coração desfeito... vê que fundas mágoas no embaciado olhar!... Nunca eu saíra do meu ninho estreito!...Minha velha ama, que me deste o peito, canta-me cantigas para me embalar!...


    Pôs-me Deus outrora no froxel do ninho pedrarias de astros, gemas de luar...
tudo me roubaram vê pelo caminho!

Minha velha ama, sou pobrezinho... Canta-me cantigas de fazer chorar!...


    Como antigamente, no regaço amado, (vendo morto, morto...) deixa-me deitar!
Ai! o teu menino como esta mudado!...
Minha velha ama, como esta mudado!...
Canta-me cantigas de sonhar...


    Canta-me cantigas, manso, muito manso...
Triste, muito triste, como à noite o mar...
Canta-me cantigas para ver se eu alcanço.
Quando a morte, em breve, me vier buscar




                                                                                                                 Guerra Junqueira

quarta-feira, 4 de maio de 2011

AMOR E O TEMPO

      Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de mármore, quanto mais a corações de cera! São as afeições como as vidas, que não há mais certo sinal de haverem de durar pouco, que tem do centro para a circunferência, que quanto mais continuadas, tanto menos unidas. Por isso os antigos sabiamente pintaram o amor menino; porque não há amor tão robusto que chegue a ser velho. De todos os instrumentos com que amou a natureza, o desarma o tempo. Afrouxa-lhe o arco, com que já não atira; embota-lhe as setas, com que já não fere; abre-lhe os olhos, com que vê o que não via; e faz-lhe crescer as asas, com que voa e foge. A razão natural de toda esta diferença é porque o tempo tira a novidade às coisas, descobre-lhe os defeitos, enfastia-lhe o gosto, e basta que sejam usadas para não serem as mesmas. Gasta-se o ferro com o uso, quanto mais o amor?! O mesmo amar é causa de não amar e o ter amado muito, de amar menos.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

UM REI DENTRO DA BARRIGA

    Tem gente e como tem gente que acha  que ter um carro, um emprego melhor do que o seu próximo, calçar um sapato bom, um boa roupa de marca já se acha o dono do mundo, tem uma casa boa , uma televisão de plasma pra essas pessoas acha que eles são os melhores, que ninguém mais pode ter só eles, são os donos do pedaço, parece que tem um rei dentro da barriga.
     Que idiotas, são uns verdadeiros babacas de carterinhas, eu tenho pena  desse tipo de gente, pra mim são baixas, não sabe ter as coisas, adora os bens materiais que não vale nada nesse mundo, são tudo lata velhas e um monte de terra,  pensão que ter estas coisas não vai morrer, não vai vira lama  e nem vai feder, vai morrer do mesmo que a pessoa mais simples que seja morre vai virar lama e se tornar pó, pode ate demorar morrer porque tem dinheiro e procura hospitais caros, mas não tem geito, vai morrer, nós não somos melhor que ninguém, temos o mesmo sangue, vermelho, eu lhe garanto que seu sangue não vai mudar de cor, só porque você possui um carro importado.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

UM POVO PROSTRADO!

      Quer dominar um povo? basta que você tire a cultura deles e imponha a sua em doses homeopáticas, que logo você terar esse povo prostrado a seus pés.
       Este desejo com certeza é dos políticos malcaraticos, conheço muitos desses tipinhos de políticos, que gosta de fazer o povo de besta, por isso que a educação deste pais é péssima, os investimentos são os mínimos, é lamentável.